segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eu não vou insistir em porra nenhuma, vou existir em coisa alguma.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pedido ao velhinho noel.

É, tá chegando a época de olhar as listinhas e ver quais crianças se comportaram direitinho, e quais as que não vão merecer nem um presentinho...
Seu papai noel, eu tenho plena consciência de que boazinha foi o que eu menos fui esse ano, eu admito, e acho que só pelo fato de estar assumindo os erros já mereço ter meu caso reconsiderado. Mas além desse primeiro fato, tem também meus históricos anteriores, e que se o senhor for pesquisar há de ver que sempre fui muito bem comportada, e tenho ótimas recomendações ( deixando frisado que é só dos anos anteriores). Mas mesmo com esse histórico de bom comportamento, eu nunca tinha visto necessidade de pedir nada ao senhor, e nunca pedi, mas acontecem coisas, e justo nesse ano em que meu comportamento não anda tão igual ao de uma mocinha, eu PRECISO que o senhor atenda ao meu pedido, e nem é tão difícil assim, lá vai hein: Eu quero um anão, mulato, e com uma cabeça um pouco grande. Ele tem nome sim, mas acho que o senhor já sabe, e se ele tiver te pedindo alguma ninfentinha, o sinhô não dá não, porque eu tô dizendo que ele não merece.
Enfim vô noel, vê com jeitinho vai, reconsidera daqui e dali, e cê vai ver que eu mereço muito esse meu anãozinho.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu venho abro, olho e fico, por mais de hora eu fico pensando em como me desangustiar por meio de palavras, mas eu paro e não consigo passar nem um terço do que tá acontecendo aqui dentro.
As pessoas tem mania de filosofia, em passar sentimentos por meio de palavras de difícil entendimento, pra que pelo menos uma parte do coração fique subentendida, mas por quê?
A gente tá aqui vivendo e aprendendo a não se mostrar, a não demonstrar amor, a não dizer o que se verdadeiramente é... Mas eu não sou assim, nunca gostei de mentir, e pra mim isso nunca foi uma opção, é por isso que eu dou minha cara a tapa, e depois disso sinto muito mais do que cinco dedos marcados no meu rosto.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não há nenhuma mágica que nos livre das crises, por mais que desejemos não vivenciá-las. É tempo de usufruir as transformações que surgem da dor e confiar que existirão dias melhores.

E a astrologia duvidosa continua acertando por aí...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Soneto de fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A segunda vez que te conheci - Marcelo Rubens Paiva

"O amor não acaba. Deixa rastro. Na esquina em que se beijaram uma vez, lá está ele, na poeira suspensa, na revolta da memória. Na solidão do domingo, lá vem ele, volta com lamento, um desespero. No teatro, no palco de história de amor, no cinema, na tela com beijos e risos, na tevê, que inveja, já tive um amor igual. Onde ele se escondeu?
Na sorveteria, o amor volta em lembranças. Porque aquele sabor era o preferido dela, aquela cobertura era a preferida, aquela sorveteria era a preferida, aquela esquina, bairro, clima, lua, aquele mês era o preferido dela, a temperatura, aquele programa de fim de tarde e aquele horário sem planos para a noite.
No elevador, quantas saudades daqueles segundos em silêncio, presos na caixa blindada, vigiados por câmeras camufladas, loucos para se agarrarem, apertarem todos os botões, tirarem a roupa, riscar na paredes: 'eu te amo'. Não se tem saudades do que não se ama.
Amá-la me faz bem. Mesmo que ela não me ame, amo amá-la. Continuei amando desde o dia em que terminou.Passei dias amando como se não tivesse acabado. O amor não acaba, muda. O amor não será, é. O amor está. Foi. O amor não é o vazio. O anti-amor também é amor.[...]
Diz, não acaba. Repete. Falei?Não acaba. Pode virar amor não-correspondido. Pode ser amor com ódio, Paixão com amor, frustrado, mal resolvido. Tem o amor e o nada. Mas o nada também é amor. O amor não acaba. Vira. Só tenho uma certeza. Se acabar, não era amor."

sábado, 7 de agosto de 2010

“Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um Júlio ou um Alexandre na vida? Tudo bem, pode ser uma Juliana, uma Ana, uma Patrícia ou uma Aline… Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo! A “fila” anda, a coleção de “figurinhas” cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e aí? O que isso te acrescenta? Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida? Se o tal “amor” é impontual e imprevisível que se dane! Não adianta: As pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é… “Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer.” Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: Impaciente, sonhador,iludido… Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade! Pode dar o nome que quiser: Amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja… No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona… Mas é a realidade. Inclusive o assunto “amor” é sempre cafonérrimo. Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto… Não lembro se foi o “Wando” ou se foi o “Reginaldo Rossi” que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo “Amor I Love You” e que se o Caetano não tivesse dito “Tô me sentindo muito sozinho…” eles não venderiam mais nenhum disco. Não adianta, o público gosta e vibra com o “brega”. Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em “Uma Linda Mulher.” Existe pelo menos uma música sertaneja ou um pagodinho que te deixe com dor de cotovelo. Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja. Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você esta apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel. Você já se viu cantando o mantra “Toca telefone toca” em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja. Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa “relação” sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco. Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal “E foram felizes para sempre.” Bem, preciso continuar? Ok, acho que não… Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo…”
Luis Fernando Veríssimo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Só você não entendeu o que eu quero dizer. Você não me faz sofrer, pode continuar ai, nessa vidinha de ilusão. Come mais, quem come quieto.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Eu lembro quando o meu sonho era uma foto com o Yuri. Eu lembro que ficava bolando planos pra conseguir uma foto com ele, mas eu nunca consegui... Talvez queira dizer alguma coisa, mas desde que eu descobri que o meu amor não correspondido, era recíproco ando absurdamente estranha e diferente. E isso pode - se se somar ao fato do término do meu namoro, que eu pensava não fazer tanta diferença pra mim, mas que fazia sim, e o pior: Descobri isso depois que ele acabou.
Tô ouvindo little joy, e meu quarto está em um tom de suícidio, madrugada vazia. Odeio essa sensação. Tô com febre, e quando eu respiro fundo sinto o meu pulmão e minha garganta arder. Sem contar que as borboletas resolveram dar seus voos, e meu coração mais acelerado que nunca. São 4:00 da manhã, quero ver o filme do sex in the city, tenho que ter um tempo para meu coração de mulherzinha, mas eu fui prendida por essa jeringoça tecnológica. Ler meus blogs, e cama.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Puta que me pariu ( desculpa mãe, é força de expressão), só falando assim cara. Dá vontade de chorar só de saber que eu te amo. Eu tô começando a sentir todas aquelas coisas de novo, aquela dor no estômago, uma água na boca como se fosse ânsia... Pode parecer estranho, mas é assim que eu me sinto quando estou gostando de alguém.
Essa ligação só me fez ter mais esperança de te ter do meu lado de novo, eu daria tudo pra ter te amado o tanto quanto eu amo agora quando nós estávamos juntos. Eu daria tudo pra você também ter me amado, porque no fundo eu sei que o que você sentia, era a mesma coisa que eu. Uma afinidade incomum, uma vontade de estar perto e trocar nossas experiências, uma estranha ligação que não tinha nada a ver com amor. E foi desse jeito que você entrou na minha vida, mais amigo do que amor...
Queria que tivesse continuado assim, não queria te perder pra perceber que é de você que eu gosto sim, e mesmo que eu ache que seja o sonho mais sonho que eu já tive, eu ainda tenho esperança de você ter descoberto o mesmo que eu... Que não consegue mais viver sem mim.
Eu te amei como amigo ontem, e te amo como amor agora, espero que entenda.

domingo, 11 de julho de 2010

Dia inseguro. Foda-se. Obrigado, Boa noite.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Que seja doce!

“Que seja doce o dia quando eu abrir as janelas e lembrar de você. Que sejam doce os finais de tardes, inclusive os de segunda-feira - quando começa a contagem regressiva para o final de semana chegar. Que seja doce a espera pelas mensagens, ligações e recadinhos bonitinhos. Que seja (mais do que) doce a voz ao falar no telefone. Que seja doce o seu cheiro. Que seja doce o seu jeito, seus olhares, seu receio. Que seja doce o seu modo de andar, de sentir, de demonstrar afeto. Que sejam doce suas expressões faciais, até o levantar de sobrancelha. Que seja doce a leveza que eu sentirei ao seu lado. Que seja doce a ausência do meu medo. Que seja doce o seu abraço. Que seja doce o modo como você irá segurar na minha mão. Que seja doce. Que sejamos doce.”
- Caio Fernando Abreu.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Não é o tipo de coisa que eu esperava, sofrer por você sempre era fora de planos.
Pois bem, cá estou, sofrendo com a sua ausência.
Chato, volta pra mim. Diz que não era mentira.
Que nada, nada, era mentira.
É a vontade de ouvir a sua voz rouca, o estalo do seu beijo, e o seu gemido no meu ouvido, bem de pertinho. Volta pra mim, volta.

Diz que a gente sempre foi um par.

Nós, os jovens, temos a necessidade de nos apaixonar com freqüência, tem coisa mais legal no mundo que se apaixonar?
Tem a descoberta. O pensamento é só nele, é só dele, e sempre tem ele como um ponto final. Você não cala a boca, e misteriosamente você NÃO consegue para de falar sobre ele, o que acaba tomando uma proporção desastrosa, já que todos percebem que você gosta dele, menos você. Tem o estágio do sofrimento, e depois você ergue sua cabeça e sente que pode conquistá-lo, ou não meu caso REconquistá-lo. Mas ele é meu, e assim vai continuar a ser, ou não sei o que vai ser de mim.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ninguém percebe sua mudança. Ninguém exceto eu.
Eu mudei, certeza absoluta. Os fatores que levaram a isso eu não sei ao certo... pode ter sido os acontecimentos, as substâncias que estão no meu corpo, ou sei lá né...
Pra melhor? não sei ainda, eu me sinto mais madura, com uma visão sem tantos preconceitos, com vontade de viver. Eu me sinto mais calma, mais observadora, mais compreensiva e paciente.
Eu me sinto melhor, eu precisava de um tempo pra mim, pra pensar, pra ver o que realmente eu preciso pra viver e ser feliz.
E se eu sou feliz? Muita coisa pra caralho mesmo!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ele é o virginiano mais não pontual que eu conheço. Eu sempre disse que é porque ele odeia esperar, desde que a gente começou eu descobri isso, portanto sempre fiz o máximo pra que ele não me esperasse, apesar de ter falhado algumas vezes e ele ter reclamado um pouco. Ele sempre me fez esperar, e eu achava isso tão lindo, eu ficava 10, 15, 20, 40 minutos esperando ele sentada na frente do shopping tomando sorvete de chiclete. Dava tempo de me lambuzar toda e ouvir toda nossa playlist. Era batata, eu ia no banheiro, me limpava como se nada tivesse acontecido, voltava para o meu posto, ouvia mais uma música, e lá tava ele. Cara de mau, com o fone de ouvido na orelha, e ia chegando perto e abrindo um sorriso que não era aberto (?), vinha no meu ouvido, fazia uns gemidos e falava "meu amor".
Eu tenho uma saudade disso. E eu tô esperando, pode ter certeza... 10,20,40 minutos, com meu sorvete de chiclete e ouvindo a nossa música. Vem rápido, por favor, porque se não eu posso cansar.
" Nunca mais?
não... não, nunca mais é muito tempo. Muito tempo, meu amor."

segunda-feira, 31 de maio de 2010

O amor é a parada mais ridícula que já existiu. e o amor a distância é só mais um agravante dessa ridicularidade toda.
O amor dói, ele dói tanto, porque primeiro ele te deixa no ápice da felicidade, no ponto mais alto que você pode estar, e do nada, sem "que" nem "porque", ele te joga de lá de cima na velocidade que pode ser comparada com a da luz. E você cai, e fica no chão sangrando de sofrendo, esperando alguém que te estenda a mão e faça com que essa dor pare. Mas sabe o mais escroto de tudo isso?
O amor só se cura com outro amor. E isso, isso sim é o pior de tudo.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu te amo, apesar de tudo.

Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo...
Nem trezentos "eu te amo" mostrariam o quão feliz eu sou por ter você.
Eu esperei um bom tempo por você, sem nem ao menos saber que seria você quem viria.
Você tem esse seu jeitinho que eu nem ao menos sei descrever, você assim que me conquista cada dia mais, que faz com que eu pense em você a cada respiração.
Eu tenho saudades suas, mas não é pela distância, porque quando se passam 5 minutos desde a última vez que te vi, já é como se faltasse algo vital pra mim. Te dizer isso seria a coisa mais clichê do mundo, mas o que é o amor, se não clichê. Você é meu oxigênio, e eu não me importo com quanto brega isso vai parecer, porque essa é a verdade. A verdade é que eu te amo, e agora, por você eu faria tudo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

É, estranho como as coisas parecem ter mudado rápido, tudo mudou tão rápido... Quando eu vinha aqui, eu vinha pra me aliviar, por não poder contar pra ninguém sobre os amores que eu sentia, mas agora é diferente, agora eu posso gritar pro mundo ouvir, eu posso gritar pra ele ouvir... Porque agora eu não tenho medo que me interpretem mal, não tenho medo de que me julguem, eu não tenho medo porque dessa vez, eu tenho o meu amor, e eu ele é só meu, assim como eu realmente sou só dele, e o melhor de tudo é que ele sabe disso.
Meu amor, eu te amo.

sábado, 17 de abril de 2010

As pessoas olham pra mim com cara de estranheza a perguntam: "Como assim ele não mora aqui? como isso pode dar certo? " E eu respondo tentando ser o mais natural possível, até brinco as vezes, pra mim não deu errado até agora, e se continuar assim, está mais que bom. Eu aqui pensando em você, você ai dizendo que pensa em mim. Acreditar em tudo não é uma coisa que eu faço, pelo menos não mais, agora eu aprendi que um pé atrás não é sinal de pessimismo, e sim de precaução, o que é sempre bom, pra no final eu não ficar mais fudida que puta de esquina.
Mas eu acredito em você, e procuro não dizer tantas coisas, porque todas as que eu digo são sinceras, e você acreditar em tudo o que eu digo pode não ser uma coisa boa, pois afinal não sei se você é tão sincero quanto eu.
Mas eu acredito na sua amizade. você é legal, apesar da nossa relação pender para o outro lado das relações, eu gosto demais de você como amigo, acho que da mesma forma que gosto como amante... acho que é tudo uma coisa interligada mesmo. Eu espero que nunca perca isso, conversar com você quando vai chegando o fim do dia é tão bom, vai chegando umas 22 horas, eu já fico esperando pra trocar pelo menos umas palavras, saber como foi o seu dia, e lembrar de como você é pessoalmente, só pra terminar o dia pensando que apesar da distância você vale a pena, só pra terminar o dia com algum conforto.
Conversar bobagens com você, dizer que tô com saudades e você dizer que também está, é bom sabe. Descobri que carinho recíproco é melhor, melhor que as minhas tão queridas lágrimas de antigamente. Ter alguém te elogiando é bom, ter alguém com quem compartilhar o mesmo sentimento é bom, ter você como amante e como amigo é bom.
Só espero, do fundo do meu coração, das minhas ilusões, e da minha saudade, que eu e nem você esteja me enganando.

terça-feira, 16 de março de 2010

E é sempre assim, textos e textos sobre um alguém, que nem sabe dessa minha obsessão em escrever, ainda mais escrever sobre ele. Eu penso em como seria se eles descobrissem, talvez eles me achassem mais maluca do que eu pareço ser, aliás, é isso que eu sou, mais maluca do que aparento.
E eu nem ligo, por que escrever é o maior alívio que pode existir nesse mundo, é como se todo o peso que eu carrego fosse embora, e ficasse impregnado em mais um amontoado de palavras, que na maioria das vezes não faz o menor sentido.
Eu nem ligo que não faça, afinal, ninguém lê, ou melhor quase ninguém.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Ela era mais uma daquelas, que se olha e logo pensa: "Essa deve ser mal amada", ou de um jeito menos educado: "essa é mal comida, muuuuito mal comida". E que na verdade não era nada disso, ou então era, afinal ela não encontrava mais ninguém com quem pudesse fazer uma ceninha de lesada apaixonada. Nos últimos tempos ela só podia é reclamar de como suas amiga pareciam retardadas quando estavam com seus namorados, mas no fundo, aquilo era tudo o que ela precisava, era tudo o que ela queria. Parecer uma menina de 15 anos, era tudo o que ela desejava. Desde o último, ela percorreu pela solidão, e por muito tempo, até que se recuperou o suficiente pra pelo menos querer mais um denovo, querer o amor. Ela fazia de tudo para não dizer ''eu sou solteira'', esforçava-se demais para dizer que ela estava, que era passageiro, e logo encontraria alguém. e como sempre, desde que era uma menina, ela fantasiava pensando que esse seria o último, pois não precisaria mais procurar ninguém.
E nesses dias, que nem suas melhores amigas, e nem suas melhores lembranças do passado a salvavam, ela ia até uma livraria pra que pudesse esquecer sua história, lendo uma outra, que pelo menos sempre tinha um final feliz ( e sim, ela só lia livros com histórias que tinha certeza que teria um final feliz). Enfim, e lá ela estava, lendo mais algum romance, talvez da Ana Maria Machado, ou até Sidney Sheldon, que fez o melhor livro que ela já leu em toda sua vida. e lá estava ela, as voltas com mais um conflito desses romances que ela costumava ler, e que sempre a levava as lágrimas, como agora. E ela sempre levantava a cabeça pra ver se tinha alguém a observando, e pra sua surpresa, tinha. Um rosto conhecido, buscou na memória aquele rosto, e se lembrou, era seu primeiro namorado, ou melhor, primeiro amor.
Ele disse que estava olhando pra ela a um tempo, estava esperando ela se tocar, queria ver se ela o reconheceria. E ela pensou " te reconheceria sempre, a qualquer hora e em qualquer lugar". Mas ela não disse isso a ele, pelo contrário, ela não conseguiu mostrar o quão madura ela estava, ela fez a tal ceninha de que sempre reclamava, ele riu dela, como nos velhos tempos, e ela reparou que o sorriso dele continuava o mesmo, feio como sempre..rs
Ele disse que estava procurando por ela, e que finalmente estava morando perto, como sempre havia prometido. E que agora, ele queria le propor uma coisa, e que dessa vez queria que ela aceitasse: Que fossem a Ipanema, juntos. Ela disse que não. Ele ficou surpreso com a resposta. E então ela sorriu e disse: "Arpoador. como tinhamos combinado, lembra?" Ele então abriu seu sorriso, que não era bonito, mas que valia pelo de todos os surfistas morenássos do posto 9. E se foram, pra mais um pôr-do-sol maravilhoso, daquele que só se vê de lá.

Essa acaba aqui, e esse é o final feliz, porque livros, textos sempre acabam e a gente fica na vontade do depois.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Cada louco com a sua mania.

-Bom, e oque você tem feito da vida desde então?
- Desde então? desde o que? não te entendi...
- Você e sua mania de só entender o que te convém. sabe muito bem do que eu estou falando.
- Não, eu juro que não tinha entendido. Mas sei lá, acho que nada demais, nada que vá te acrescentar se eu dividir, afinal, os velhos tempos são os mais preciosos, e pra mim, a melhor lembrança.
- Mais uma das suas manias, as vezes eu te acho estranha demais, nem parece ser eu mesma.
- Mas você não é. Na verdade você é só uma voz que vive dentro da minha cabeça, que sempre me fala as coisas certas, mas eu nem gosto muito de te ouvir, como você bem sabe... acho que encontrei mais uma característica minha: impulsiva.
-Disso eu já sabia, mas você sempre diz que se conhece demais, achei irrelevante te contar isso.
-é.. mas vamos voltar ao foco do diálogo.
- Não mesmo, ninguém mais aguenta ouvir você falando disso, nem mesmo eu. então nada de voltar ao foco de diálogo nenhum, acho melhor pararmos por aqui mesmo.
-Tá, tudo bem, eu não queria dizer mais nada mesmo, nem mesmo oque dizer eu tenho.
só que, que, que ... eu cansei. é isso, cansei.
-É, e eu sou o bozo, Mariana.
- E nós somos, eu também sou palhaça desse circo chamado vida.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

"Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.
Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu..
Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza[...]"
Tati Bernardi

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nós sem você.

Deve ser a décima vez que eu tento vir aqui, talvez de uma vez por todas você tem quebrado meu coração, talvez dessa vez ele se conserte, e tomara que não seja com nenhum pouquinho da sua cola, tomara que ele não crie memória. Não te quero mais, aliás, não quero mais te querer. Não quero que doa, não quero me machucar, não posso mais. É como dizem, a verdade sempre dói, e ela no meu caso é tanto, que eu nem ouso em dizer a verdade, eu nem ouso pensar nela. Queima o estômago, falta o ar e aperta o coração essa tal de verdade.
Todo mundo diz que é melhor uma verdade doída, a qualquer tipo de mentira, e eu sou umas dessas que diz isso, mas na prática é bem pior. E afinal, a verdade, a minha verdade é essa: Não podemos mais, não dá mais e acaba aqui. pelo menos da boca pra fora tem que ser verdade.