domingo, 27 de dezembro de 2009

Esse ano, esse ano.. apesar de TODOS os apesares sentirei saudades. Tenhoo certeza que eu aprendi muita coisa, com o medo, o amor, a amizade.. foram tantas coisas que aconteceram, afinal, um ano é muita coisa. Me aproximei de muita gente, me afastei de muitas, conheci pessoas interessantes, outras nem tanto.. Amei demais, chorei demais também, mas foi nesse ano que eu tive um dos melhores dias da minha vida, e até talvez o melhor. Foi nesse ano que eu tive um dos piores também. Mas mesmo assim, esse meu coração ingênuo pedoou, como sempre ele faz. Desse ano eu prefiro não lembrar das tristezas, vou guardar tudo de bom que me aconteceu e vou levar pra 2010.
E de 2010, o que eu espero? pra falar a verdade não parei muito pra pensar nisso, acho que eu ainda não tive tempo, mas uma coisa eu tenho certeza vai ser um ano de mudanças, e que mudanças!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Alto, alto, alto. Não lembro mais quem me ensinou a viver lá em cima, não lembro que foi o idiota que me pôs lá em cima. Agora é uma droga, viver nas alturas é como uma droga, a vontade causa enjoo, abstinência.. dele e das alturas. Ele chega bem pertinho, e diz alguma coisa ao pé do ouvido, é como se tivesse me lançado num foguete pra lua, eu fico lá, é tão bom, é leve.. é como se eu fosse uma bailarina lá no alto. Mas aí, sem demora, a nave tem que aterrisar denovo, eu tento prolongar a viagem o máximo, mas meu piloto tem que ir.
Os dias se arrastavam, a espera da decolagem sem data marcada, aqueles dias longos, como dias chuvosos, mas que na verdade eram dias de sol, dias de sol sem decolagem. Ô espera longa, mas os dias de voar sempre chegavam, e quase sempre eram sábados..chuvosos. Ele vinha, e eu tava pronta, ele me tocava e eu subia, subia, ele falava e eu me lançava no ar.. sensação boa de voar, com alguém te segurando pra não cair, sensação boa que eu nunca mais senti...
Eu fiquei esperando um longo tempo pra próxima decolagem, mas meu piloto tinha esquecido como se fazia pra voar, eu pelo acho, ele me esqueceu, acho que voou sozinho. eu fiquei lá embaixo, e ele nunca mais me levou lá pra cima, e isso me dá enjoo, abstinência e saudade, e muita saudade das alturas.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Que saudade, mas não do meu amor, do meu amigo...

Eu vejo uma foto, o ar vai embora, vejo alguma garota desconhecida falando com você e meu coração vira uma azeitona, ou até algo bem menor. Porque eu ainda fico assim, porque eu ainda perco meu tempo pensando em você? porque eu ainda te sinto, ouço sua voz?
Como eu queria falar com você, seu msn podia tá aberto, só pra eu te contar as novidades, e pra saber as suas, quem sabe uma partidinha de imagem e ação, só pra lembrar os velhos tempos. Qual será o livro que você tá lendo? que filmes tem baixado? tem bebido muito? olha hein, tô de longe, mas ainda posso te dar umas broncas... aliás, será que eu ainda posso?
E você tava torcendo pro Flamengo perder? passou de ano? tem ido pra Ipanema? ai, que saudade que eu tô sentindo do meu neném, meu baixinho, mas essa saudade é diferente, não é muito do seu beijo, não é muito do seu carinho, é da sua risada, das suas piadinhas, dos seus xingamentos só porque você sabe que eu jogo melhor que você. Que saudade de ver você me pedindo as coisas, e quando eu te contava algo, dizia que ia falar pra minha mãe. Que vontade de ouvir você falar como seu pai é chato, e dizer que não queria sair, que preferia ficar no computador conversando comigo. Que saudade das suas mentirinhas, dos seus apelidinhos, e até das sua ironia que me deixava irritada. Como você é bobo cara, acho que por você ser tão assim, parecido comigo, ser tão fofinho, ser tão amigo, eu não consigo te odiar.. consigo deixar de gostar de você como amante, mas não como amigo. Quero poder dizer que te amo um dia, que você foi, e é muito importante pra mim, mas eu não quero dizer isso pro meu amor, quero dizer isso pro meu amigo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Nada me surpreende, nada mesmo. E olha, pelo que dizem eu nem sofri tanto pra não se supreendida por mais nada, aliás, pra muitos eu nem sofri. Há quem diga que é drama, e há quem diga que é carência. Eu sei que no meio de tanto diagnósticos errados, ou não, eu fico sem saber por que caminho seguir, em quem acreditar. Te amar pra sempre e me fuder, te deixar pra sempre e me fuder ou te amar as vezes e me fuder ? Porque fala sério né, Se eu tentar te esquecer a única coisa que vai mudar vai ser o fudedor, eu sou ingênua, mas meus neurônios funcionam perfeitamente. Enfim, eu ainda sou muito nova ( é o que dizem) e ainda não sei de muita coisa, apesar de eu me achar super inteligente, super culta e super esperta ( essas são as únicas coisas em que eu me acho ''super''), eu ainda tenho muito pra sofrer nessa vida, e agora tô na minha fase desacreditada, pra mim ninguém presta; ninguém, nem mesmo você. Eu quero casar PORRA, quero um pai ótimo para os meus filhos, quero ser uma ótima mãe e mulher... Mas tá foda né, eu tô neurótica, complexada e desconfiada, eu ainda tenho 14 anos, e eu saio na rua procurando um moleque qualquer que tenha cara de pai, e óooooo, para a não surpresa de todas, e para a minha surpresa eu não encontro. Tá, eu sei que to sendo burra, eu não vou encontrar ninguém de 16 anos com cara de pai né, mas o que eu tô querendo dizer é que : Eu quero alguém perfeito. Sim perfeito, mas perfeito pra mim, que se encaixe em tudo. E olha, eu tinha encontrado sabe, Ele não era velho demais, grudento demais, me fazia rir, e olha que era muito, ele deixava meus olhos cheios d'água e eu adorava a cara que ele fazia quando cheirava o meu cabelo, ele me obrigava a me divertir, ele gostava de quando eu era dele, e eu amava ser dele, amava andar por aí de mãos dada, sabendo que pelo menos ali, naquele dia, ele era meu e eu era dele. e ele gostava que todos soubessem que era eu a menina dele. Ele me contava com o que ele tava triste, um dia ele disse até que chorava vendo filmes tristes, eu desejei tanto ver ele chorando. Ele cuidava de mim quando ele sabia que eu precisava, fazia cafuné no meu cabelo quando eu tava com sono... e isso me fez pensar, e a todo mundo também, e eu acho que até pra ele, pelo menos uma vez, que eu era a namoradinha, que podia dar certo, e que eu não ia abandonar. Mas eu não sei o que aconteceu, eu continuava a mesma, amando ele em cada minuto, em cada palavra, em cada lágrima.. mas eu acho que pra ele não era o mesmo, acho que ele esqueceu do nosso momento, eu sendo dele e ele sendo meu, parece que ele não queria ser meu, parece que ele queria que só eu fosse dele...
E é disso que eu tô falando, eu não só quero ser, eu quero ter.