domingo, 16 de janeiro de 2011

A verdade é essa, que eu te amo, e que consigo viver sem você, mas a felicidade tá longe, e eu sei bem o endereço dela. Quero que você sinta ciúmes de mim, assim como você me fez sentir de você diversas vezes, eu queria que você se esforçasse pra me ver, assim como eu me esforcei pra te ver, queria que você só me tivesse ai dentro desse teu coração vagabundo, que você realmente tomasse conta de mim, assim como você costumava fazer...
eu queria sua atenção toda pra mim, seu amor todo pra mim, como costumava ser, queria que você não mais me fizesse sofrer...
Não queria desistir da utopia de ter do meu lado mais uma vez, mas a cada dia é mais difícil viver num mundo de ilusão, porque a realidade da vida é dura, e desculpe desapontar há muitos, na realidade dura da vida, não se é permitido sonhar.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A dama e o Vagabundo - um pouquinho diferente.

Eu era sua dama, você fazia questão de me lembrar isso. E você era meu vagabundo, e também fazia questão de mostrar isso. Até que um dia, a sua vagabundagem falou mais alto que o amor pela dama, que no caso sou eu. Você voltou praquela vida, me deixou de segundo plano, enquanto você ainda era o meu primeiro. Coração de vagabundo tem espaço pra muita gente, no da dama só cabe um de cada vez, e quem ocupava esse espaço era o ele, o tal do cara de pau. A dama era dama, feminina, fofa, mas além dessas tais qualidades, ela era diferente, das damas, das vagabundas, das normais, das pastéis. Bom, a dama era interessante, bem mais que o vagabundo que se dizia vivido, com histórias pra contar, mesmo com pouco tempo na vida. E ele sabia disso, era perceptível aos seus olhos, e mesmo que não fosse, muitos faziam questão de mostrar o quão preciosa era aquela menina. Ele nunca entendeu porque ele não conseguia valorizar as tão maravilhosas qualidades de sua dama. Mas a dama sempre soube, quem se acostuma com pouco, com pouco se satisfaz, porque é por esse mesmo motivo que ela gosta do tal vagabundo.